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Tião sinaliza apoio ao Governo, mas alerta: “vai depender do projeto”

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O empresário Tião Couto (PR) esteve hoje no Meio-Dia Mossoró da 95 FM. Ele não poupou críticas a gestão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) que o derrotou nas eleições de 2016.

Ele disse estar disposto a abdicar de tentar um mandato de deputado federal em 2018 caso o PR feche com PP ou PSDB. “Já avisei que não subo num palanque com Rosalba e Ezequiel (Ferreira, presidente da Assembleia Legislativa). Prefiro manter a coerência”, frisou.

Sobre o candidato ao Governo ele disse não se sentir empolgado por nenhum dos nomes postos e que só conversou com a senadora Fátima Bezerra (PT) de quem não descarta o apoio. Fora ela, só apoiaria Carlos Eduardo Alves (PDT) entre os nomes postos. “É preciso ter um projeto. A gente elegeu um governador sem projeto e deu nisso”, disse.

Ele também fez muitas críticas ao governador Robinson Faria (PSD) que na opinião dele está mais preocupado em viabilizar a reeleição do que em governar.

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Rosalba e Carlos Augusto discutem parceria política com PSDB

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A prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) e o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado foram recebidos hoje pelo presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).

A conversa também contou com a presença dos deputados estaduais Gustavo Carvalho e Larissa Rosado.

Na pauta a possibilidade de parceria política para as eleições de 2018 e a análise das conjunturas eleitorais para 2018.

O PSDB tem 8 deputados estaduais, um federal e almeja lançar Geraldo Melo para a majoritária, tendo como uma possibilidade uma das vagas para o Senado.

Nos bastidores se comenta, e isso nunca foi desmentido por Rosalba, que o grupo da prefeita de Mossoró descarta totalmente apoiar a reeleição do senador José Agripino (DEM), o que facilitaria um entendimento.

Contas

A fonte que revelou a conversa não disse que o assunto foi abordado, mas estão em análise na Assembleia Legislativa as contas do ano de 2014, último da gestão de Rosalba.

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PSDB realiza encontro de vereadores

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Buscando reunir ideias que possibilitem a construção de novas propostas políticas públicas para atender aos anseios da população norte-rio-grandense, o deputado Ezequiel Ferreira da Souza, presidente estadual do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), conduziu nesta segunda-feira (7) o I Encontro Estadual dos Vereadores do PSDB, promovido no auditório da Assembleia Legislativa. O evento reuniu parlamentares municipais, estaduais, pré-candidatos e dirigentes ligados ao partido. “Um dos grandes motivos deste evento é desafiar todos a olhar o presente como um momento de oportunidades. A força de uma ideia não se mede apenas pela sua abrangência e aceitação, mas também pela eficácia das ações que levem à sua materialização”, disse Ezequiel Ferreira, destacando também o desafio de presidir o partido no RN. “Sei que liderar o PSDB potiguar neste momento requer estar disposto a assumir todos os ônus necessários para atingir os objetivos para que o nosso partido esteja pronto para as eleições de 2018”, acrescentou.

Na oportunidade, Ezequiel Ferreira destacou ainda o crescimento do PSDB no Estado e enalteceu a recém filiação de novas lideranças ao partido, como o ex-senador Geraldo Melo, o vereador de Natal, Paulinho Freire, e a vereadora mossoroense, Sandra Rosado. “É fato incontestável que o partido cresceu com a chegada de políticos com atuação e presença marcante em todas as regiões do Estado. Até o pleito de 2018, unidos com os anseios da população, vamos construindo o partido que queremos, pensando em novas bandeiras para o Rio Grande do Norte e para um novo Brasil”, enfatizou ele.

Em discurso, o vereador natalense, Dickson Nasser Jr., que preside o diretório municipal, enalteceu a iniciativa de Ezequiel Ferreira pela promoção do encontro. “Não tem melhor pesquisa, mais real, mais sensível, que o sentimento do vereador. Parabéns ao presidente Ezequiel por ouvir as bases partidárias”, afirmou. A opinião do parlamentar foi compartilhada pelo presidente da União dos Vereadores do Rio Grande do Norte (UVERN), Bruno Melo, que destacou os encontros regionais promovidos pelo partido e taxou a gestão de Ezequiel Ferreira à frente do PSDB como “amiga do vereador”.

Também presente no encontro, o ex-senador Geraldo Melo, destacou a importância dos vereadores para mudar o cenário político do Brasil. “Nós sabemos o que precisa ser feito para transformar a indignação do povo brasileiro em esperança e construir um país melhor. Não há reconstrução sem os vereadores, que são o alicerce dessa obra”, declarou.

Durante o evento, temas como a Reforma Trabalhista foram abordados. O deputado federal pelo PSDB e ex-presidente do partido, Rogério Marinho, que foi relator do projeto, discorreu sobre as principais modificações na lei. O assunto foi repercutido pelo presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Natal (CDL), Augusto Vaz, o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, José Vieira e o dirigente da Fecomércio, George Gosson.

Os deputados pelo PSDB, José Dias, Márcia Maia, Larissa Rosado, Gustavo Carvalho, Gustavo Fernandes, Raimundo Fernandes e Tomba Farias estiveram presentes no evento. Além deles, o deputado federal Rafael Motta (PSB), o deputado estadual Ricardo Motta (PSB) e o vice-governador do Estado, Fábio Dantas (PSB), também acompanharam o encontro. “Vou visitar todas as cidades justamente para ouvir os vereadores. No projeto ouvir para realizar”, disse Fábio Dantas, ao falar em nome do PSB aos vereadores presentes.

PSDB

Com oito deputados estaduais, o PSDB é hoje a maior bancada do Legislativo Potiguar, número até então inédito na história da Casa Legislativa. Ao todo, o partido contabiliza 33 prefeitos e vice-prefeitos, 109 vereadores e presença com diretórios municipais em 150 cidades do RN. Na Câmara Municipal de Natal, além Dickson Nasser Jr., o partido também conta com os vereadores Aroldo Alves e Paulinho Freire, que será o próximo presidente da Casa Legislativa na capital.

Atualmente três candidaturas majoritárias ao governo do Estado cortejam o PSDB. O atual governador Robinson Faria (PSD), o ex-prefeito da capital do Estado, Carlos Eduardo Alves (PDT) que quer ser candidato ao governo e Fábio Dantas (PSB), vice-governador do Estado e que pretende disputar as eleições deste ano como candidato a governador, também, com o apoio do PSDB.

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Ezequiel encaminha para CCJ o processo que pode tirar Robinson do poder

O presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) encaminhou para a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o processo de investigação de crime de responsabilidade do governador Robinson Faria (PSD).

Será o primeiro passo para análise da admissibilidade da ação que pode levar o chefe do executivo estadual a ser afastado.

Para saber mais clique AQUI

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PSDB é o fiel da balança no processo de Robinson na Assembleia

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Carlos Eduardo se prende a alternativas com “cheiro” de naftalina

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Carlos Eduardo iniciou pelo Seridó as andanças pelo interior

O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) iniciou pelo Seridó as andanças pelo interior do Estado para se tornar mais conhecido do eleitorado e realizar o sonho de governar o Rio Grande do Norte.

Numa cruzada distópica (inverso da utopia), Carlos tem como principais companheiros o primo Garibaldi Alves Filho (MDB) e o senador José Agripino Maia (DEM). Nas entrevistas oscilou entre dizer que os dois são “inamovíveis” da chapa majoritária e o reconhecimento de que um dos dois pode cair fora da disputa para acomodar alguém de fora.

O foco, logicamente, é o PSDB do presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) e seu séquito de oito deputados estaduais. O nome do tucanato para a vaga seria o do ex-senador Geraldo Melo, que não disputa uma eleição há 12 anos.

Para vice, a preferência é por um nome de Mossoró indicado pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP). A bola da vez é a ex-vice-prefeita Ruth Ciarlini (PP), que está fora da política desde 31 de dezembro de 2012.

Se já tem optado por um palanque pesado pelo desgaste, as alternativas apresentadas a Carlos Eduardo não propõem leveza nem ao menos um calço de jovialidade que sustente um projeto marcado pela união das três mais tradicionais oligarquias familiares da política potiguar.

As alternativas apresentadas até aqui exalam um “cheiro” da naftalina que ficava impregnado nas roupas que ficavam muito tempo nos armários de antigamente.

Carlos Eduardo parece querer estar longe de tudo que represente algum tipo de novidade.

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Possibilidade de afastamento de Robinson pode terminar em ajuste político para 2018

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O governador Robinson Faria (PSD) está verdadeiramente ameaçado de perder o mandato? Tecnicamente eu diria que sim. Há uma recomendação do vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz, para que o chefe do executivo estadual seja investigado por crime de responsabilidade.

Mas trata-se de uma decisão política. Bastam 16 dos 24 deputados aprovarem a admissibilidade para que ele seja afastado do cargo e tenhamos um julgamento político.

A questão é: vale apena afastar um governador que está a sete meses do fim do mandato? O bom senso indica que não. Mas, repito, trata-se de um processo político a dois meses do período das convenções. Os interesses pessoais dos deputados farão toda diferença.

Na próxima quarta-feira o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) deve ler o parecer do procurador da casa, Sérgio Freire. Há muito mistério sobre o teor do documento que deve pautar a decisão do tucano.

Na última sexta-feira, o Blog do Barreto revelou que o parecer seria para colocar em votação. O problema é que existem muitas questões em jogo e tudo pode mudar em cinco dias com um feriadão no meio.

Basta um entendimento político passando pelas eleições de 7 de outubro para que o processo nem seja aberto. Estamos falando de política. Em 2014, os dois processos de impeachment contra Rosalba Ciarlini (PP) não prosperaram graças a um entendimento político. Logo a Assembleia Legislativa tem histórico nesse tipo de acordo.

Teremos 48 horas de intensas articulações.

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Processo de Robinson na Assembleia Legislativa expõe contradições de PT e PSDB no RN

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Há dois anos PT e PSDB se digladiaram pelo poder com os tucanos tentando derrubar a presidente Dilma Rousseff com o pretexto das pedaladas fiscais.

Agora podemos ter um embate envolvendo os partidos em posições inversas no possível processos de investigação de crime de responsabilidade do governador Robinson Faria (PSD).

O petismo acusava tucanos e seus parceiros de serem golpistas porque não havia qualquer irregularidade praticada pela então presidente. Os tucanos mostraram uma preocupação com as contas públicas de impressionar o eleitor brasileiro mais desavisado.

Agora no Rio Grande do Norte teremos o inverso da moeda. O PT estará na posição de acusar. Já avisou que vota a favor da admissibilidade por entender que diferente do caso de Dilma as provas são mais contundentes.

No Rio Grande do Norte não existe um PSDB raiz, o partido é forte no Estado por força das circunstâncias de ter o presidente da Assembleia Legislativa que sempre tem uma “bancada” na casa.

A agremiação não se definiu oficialmente, mas pelo menos três deputados tucanos são aliados declarados de Robinson Faria: Gustavo Carvalho, Tomba e José Dias. Mesmo não sendo tucanos de velha plumagem terão sobre si o ônus do passado do PSDB.

Se fossemos o impeachment de Dilma como parâmetro o PT de Mineiro deveria estar dizendo que abertura de créditos adicionais não é crime de responsabilidade e os tucanos já deveria estarem entrincheirados para defender o governador.

Mas os interesses políticos ignoram a técnica e esnobam as coerências.

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A tradição do “Partido do Presidente da Assembleia”

PSDB é a bola da vez com a força do presidente da Assembleia Legislativa
PSDB é a bola da vez com a força do presidente da Assembleia Legislativa

Na Assembleia Legislativa existe uma tradição que vem se mantendo desde a redemocratização dos anos 1980: a força do “Partido do Presidente da Assembleia”.

É sempre assim: os deputados escolhem um nome para comandar a mesa diretora e ele monta um grupo político capaz de um influenciar nos pleitos estaduais.

A primeira experiência foi com o antigo PL (atual PR), partido do então presidente Vivaldo Costa (1989/91). A legenda deu muito trabalho ao então governador Geraldo Melo em votações na casa. Vivaldo acabou sendo o vice-governador da chapa vitoriosa de José Agripino em 1990.

O PL seguiu forte nos quatro anos da gestão de José Agripino assim o então presidente da Assembleia Legislativa Raimundo Fernandes foi candidato ao Senado em 1994, amargando o quarto lugar.

Já em 2001, Álvaro Dias deixou o PMDB e assumiu o PDT sem reforçar a agremiação como outros presidentes da Assembleia Legislativa. Nos oitos do Governo Garibaldi Filho o partido mais forte na casa era o PPB (atual PP) do vice-governador Fernando Freire que hoje cumpre pena por corrupção.

Mas a força da cadeira de presidente da Assembleia Legislativa alçou Álvaro Dias a condição de deputado federal e hoje ele acaba de assumir a Prefeitura de Natal.

Entre 2003 e 2010, o atual governador Robinson Faria comandou a casa. Fez do minúsculo PMN o maior partido do parlamento independente do resultado das eleições. Quando não elegia membros, cooptava os que foram aprovados nas urnas. Com a força do cargo ele fez de Fábio Faria deputado federal pela primeira vez em 2006 e foi eleito vice-governador em 2010.

Na era Ricardo Motta (2011/2015), o PROS foi a bola da vez. A legenda cresceu na mesma velocidade que se esvaziou após as eleições de 2014. Ricardo foi reeleito com 80.249 votos, a maior votação da história de um deputado estadual potiguar. Ele ainda elegeu o filho, Rafael Motta, vereador em 2012 e deputado federal dois anos depois.

Agora é a vez do PSDB de Ezequiel Ferreira de Souza fazer força via presidência da Assembleia. Hoje são oito deputados estaduais. A legenda se arvora de ser a segunda maior do Rio Grande do Norte e quer indicar um nome para o Senado em uma das chapas do campo conservador.

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Fábio Dantas mira candidatura ao Governo do Estado, mas pode acertar no Tribunal de Contas do Estado

 

Fábio Dantas tem sonho antigo de chegar ao TCE (Foto: José Aldenir / Agora Imagens)
Fábio Dantas tem sonho antigo de chegar ao TCE (Foto: José Aldenir / Agora Imagens)

De político discreto e dos bastidores a badaladíssimo pré-candidato ao Governo do Estado liderando um grupo de coadjuvantes da elite política potiguar, Fábio Dantas rompeu de boas com o governador Robinson Faria (PSD) e vai trocar o PC do B pelo PSB.

Ele nunca foi comunista nem socialista, seguirá onde sempre esteve articulando com os setores conservadores da política potiguar. Por esse perfil, a candidatura dele cabe em todo tipo de especulação.

Numa delas ele seria candidato de Robinson “por debaixo dos panos” como o próprio governador de hoje foi há quatro anos com o apoio da então chefe do executivo estadual Rosalba Ciarlini.

Em outra ele seria candidato para valer pintando como o “novo” no meio do mausoléu político do Rio Grande do Norte.

Mas uma possibilidade que ninguém fala é a de Fábio acertar em outro alvo: o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ser conselheiro desse órgão é um sonho antigo do atual vice-governador. Em 5 de dezembro de 2012 numa eleição apertada (12×11) ele foi derrotado pelo então colega de Assembleia Legislativa Poti Junior.

Agora, Fábio Dantas que mira no Governo, pode acertar no TCE. Explico: o conselheiro Renato Costa Dias enfrenta problemas de saúde e é irmão do vice-prefeito de Natal Álvaro Dias (MDB), que lambe a rapadura para sentar na cadeira mais confortável do Palácio Felipe Camarão (sede da administração municipal da capital). Renato é um dos quatro conselheiros indicados pela Assembleia Legislativa e ao se aposentar abriria uma eleição no parlamento onde Fábio é bem relacionado e contaria com o apoio do presidente Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).

Em troca, o grupo de Fábio e Ezequiel estaria no palanque do prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) carregando consigo vários deputados estaduais e Álvaro Dias se tornaria prefeito de Natal com a renúncia do titular para disputar o Governo do Estado.

É uma articulação sofisticada que pode muito bem sair do papel. Na política potiguar até um tiro que sai pela culatra pode ser certeiro.