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Duplicação da BR 304 deverá começar no segundo semestre. Obra começará por Mossoró

A governadora Fátima Bezerra participou, nesta quarta-feira (5), de uma audiência no Ministério dos Transportes, em Brasília, para discutir o andamento da duplicação da BR-304. Durante o encontro, o ministro Renan Filho confirmou início das obras para o segundo semestre de 2025.

De acordo com o ministro, a licença ambiental do projeto deve ser obtida até março, enquanto os projetos técnicos serão aprovados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A expectativa é que o edital de licitação seja publicado até o final de abril.

“Estivemos no Rio Grande do Norte no ano passado, junto com o presidente Lula, e anunciamos que a obra seria licitada no primeiro semestre de 2025, para iniciar no segundo semestre. O cronograma está mantido”, declarou Renan Filho.

A governadora Fátima Bezerra destacou a importância da duplicação da rodovia, considerada uma das principais demandas de infraestrutura do estado. “Esse é um sonho de décadas, que agora se torna realidade”, afirmou.

A BR-304 é a principal rodovia de integração do Rio Grande do Norte, partindo de Natal até Mossoró e a divisa com o Ceará, passando por todas as mesorregiões do estado: Litoral, Agreste, Central e Oeste.

A obra de duplicação da BR-304 será dividida em quatro lotes, mas terá início com a execução de dois deles, totalizando aproximadamente 97 km. O primeiro lote abrangerá o trecho de Mossoró até Assu, com 57 km de extensão. O segundo lote partirá do entroncamento com a BR-226 (no final da reta Tabajara) e se estenderá até as proximidades do município de Riachuelo, compreendendo um percurso de 40 km.

A audiência no Ministério dos Transportes também contou com a participação do secretário estadual de Infraestrutura, Gustavo Coelho Rosado, e do superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício Galvão.

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Lula seria reeleito em todos os cenários, aponta pesquisa Genial/Quaest

ICL Notícias

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (3) mostra que o presidente Lula venceria todos os seus adversários se a eleição presidencial fosse hoje. Em todos os cenários possíveis de primeiro e segundo turno o petista sairia vitorioso.

A pesquisa é parte do levantamento divulgado na semana passada e que mostrou a reprovação do governo Lula maior do que aprovação pela primeira vez. Também inclui os nomes do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e do cantor sertanejo Gusttavo Lima (sem partido).

Os entrevistados foram confrontados com quatro cenários para o primeiro turno e seis para o segundo. No primeiro turno, a pesquisa listou oito candidatos: Lula, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Gusttavo Lima, o influenciador Pablo Marçal (PRTB), Eduardo Bolsonaro, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

Lula tem entre 28% (cenário sem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas) e 33% (sem Tarcísio, Marçal e Eduardo Bolsonaro). Tarcísio tem 13% das intenções de voto, seguido por Gusttavo Lima, com 12% a 18%. No segundo turno, a lista de candidatos exclui Ciro Gomes.

Contra Lula, melhor desempenho é de Gusttavo Lima

 

Lula tem mais de 40% das intenções de voto em todos os cenários. Gusttavo Lima é o candidato da oposição que se sairia melhor. Ele teria 35% dos votos, contra 41% do presidente, uma diferença de 6 pontos percentuais. Contra Eduardo Bolsonaro e Pablo Marçal, Lula abriria 10 pontos de vantagem (44% a 34%) e contra Tarcísio, 9 pontos (43% a 34%).

O índice de indecisos varia de 19% a 25%. Na pesquisa espontânea, 78% declaram-se indecisos. Apenas três nomes foram citados: Lula, que aparece com 9% das intenções de voto, empatado com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Gusttavo Lima tem 1%, mesmo percentual de “outros”.

A pesquisa submeteu 12 nomes aos entrevistados para avaliar o grau de conhecimento, o potencial de voto e a rejeição de cada um deles. Além dos que compuseram a lista de candidatos, aparecem ali o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

As maiores rejeições são de Haddad (56% o conhecem e não votariam nele) e de Eduardo Bolsonaro (54%). Lula é conhecido e apoiado por 47%, índice muito próximo dos 49% que dizem conhecê-lo e não votar nele. O ex-presidente Bolsonaro tem rejeição maior, de 53% e 41% de intenção de voto.

Gusttavo Lima é rejeitado por 50% e apoiado por 29%, enquanto 21% dizem não conhecê-lo — empate dentro da margem de erro com Michelle. A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 23 de janeiro, e ouviu presencialmente 4.500 brasileiros de 16 anos ou mais. A margem de erro é de 1 ponto percentual.

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Pedido de impeachment de Lula conta com assinatura de deputado que deixou cargo após se tornar prefeito

A lista de 118 deputados federais que assinaram o impeachment do presidente Lula (PT) consta ao menos uma assinatura de um nome que não é mais parlamentar.

Trata-se de Paulinho Freire (UB) que deixou o cargo quando assumiu a Prefeitura de Natal após ser eleito no segundo turno. A lista, inclusive, conta com a assinatura da suplente que assumiu a vaga dele, a bolsonarista Carla Dickson (UB).

Paulinho aparece, confira nesta matéria da Veja (clique AQUI), como o 52º a assinar o pedido. Já Carla é a 106ª.

Além deles, outros dois potiguares assinam o pedido: os bolsonaristas General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL.

Ao todo o pedido consta com 118 assinaturas.

Eles querem derrubar o presidente por causa das suspeitas de pedalada fiscal identificadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no programa “Pé de Meia”, que financia a permanência de estudantes da rede pública no ensino básico.

O TCU bloqueou R$ 6 bilhões no dia 17 de janeiro, quando Paulinho já não era mais deputado federal.

 

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Entrevista

Fátima declara que não há apoio garantido a Lula no Nordeste

Por Por Renata Agostini

O Globo

À frente de um dos quatro Estados que o PT comanda no país, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, antecipa uma disputa dura no Nordeste em 2026 diante do crescimento da direita no país e diz que o partido não pode baixar a guarda na região. Segundo ela, o apoio dos nordestinos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está garantido e dependerá de um grande esforço do governo nos próximos dois anos para que o desempenho de 2022 possa se repetir.

“O governo tem que se fazer mais presente exatamente aqui no Nordeste. Não só Lula, mas também os ministros”, diz Bezerra ao GLOBO.

Pesquisa Quaest divulgada nesta segunda mostrou que a taxa de desaprovação do governo chegou a 49%, superando a aprovação pela primeira vez. O resultado foi influenciado especialmente pelo Nordeste, onde a aprovação da gestão Lula caiu 8 pontos percentuais.

A governadora potiguar afirma que a sondagem traz “uma fotografia em um dia nublado”, porque foi feita num momento de desgaste do governo diante da inflação de alimentos e a crise do Pix. Ainda assim, diz que será necessário atenção dedicada à região para que ela siga ao lado de candidatos do campo progressista. Bezerra presidiu o Consórcio Nordeste em 2024 e diz contar com a retomada das viagens do presidente para inaugurar obras, como a de um reservatório hídrico que espera já realizar com a presença do presidente em março e da transposição do São Francisco no ano que vem.

Bezerra reconhece que o PT precisa de renovação em seus quadros, mas afirma que isso é uma conversa para 2030 e não para agora. No ano que vem, ela diz confiar que Lula será candidato à reeleição. A governadora não vê espaço, porém, para uma chapa “puro sangue”, com o PT ocupando o espaço da vice, e diz que Lula terá de ampliar ainda mais as alianças para ser bem-sucedido na tentativa de reeleição.

“O campo da direita no Brasil está dividido até em função da inelegibilidade do presidente anterior, que deve se manter. No campo progressista, o presidente Lula é unanimidade. Mas é evidente que o presidente Lula tem consciência de que, mais do que nunca, é necessária uma frente ampla. Tem que continuar fazendo aliança”, diz.

Confira a entrevista:

O que pode explicar a queda da aprovação do governo Lula no NE apontada pela pesquisa Quaest?

A pesquisa foi realizada em um momento de desgaste do governo federal, seja pela inflação dos alimentos, seja por causa da má-fé da oposição ao se aproveitar de uma medida corriqueira da Receita Federal. E não foi algo específico do Nordeste. É uma fotografia em um dia nublado. Tenho certeza que o sol voltará a brilhar em pouquíssimo tempo. E vale lembrar que aqui no Nordeste, o imenso capital político do presidente Lula ainda lhe garante quase 60% de aprovação, por tudo o que já foi feito e por tudo o que está sendo feito.

O Nordeste ainda é a região que Lula tem melhor avaliação, mas a situação já foi mais confortável. O apoio do Nordeste a Lula em 2026 está garantido?

De jeito nenhum, muito pelo contrário. Tem que intensificar a presença do Nordeste este ano e cada vez mais. A coisa boa é que agora o presidente Lula vai poder voltar a viajar pelo Brasil. Ele está ansioso para isso. É o tempo da colheita, de entregar essas obras. Não podemos baixar a guarda. O governo tem que se fazer mais presente exatamente aqui no Nordeste. Não só Lula, mas também os ministros. A gente tem que ter muita atenção para os investimentos previstos para corresponder às expectativas da população.

Intensificar a presença de que forma?

Temos aqui uma pauta fundamental que é de infraestrutura e segurança hídrica. Por exemplo, até o início do primeiro semestre do ano que vem, o presidente Lula concluirá 100% do projeto de transposição das águas do São Francisco, não só do Rio Grande do Norte, como em Pernambuco, Ceará, Paraíba. Estou sugerindo que ele venha dia 19 de março entregar a barragem de Oiticica, uma obra do PAC que é o segundo maior reservatório hídrico do Estado, beneficiando a região do Seridó. Começou com Dilma e Lula agora volta e vai concluir. Mandei um vídeo da obra para ele no dia 31 de dezembro. Ele me ligou em seguida. Disse que já estava bem de saúde, doido para viajar e me perguntando quando poderíamos inaugurar a barragem. E essa não é a única obra importante da transposição do São Francisco. O presidente tem mais é que viajar mesmo. Vir muito ao Nordeste, prestar contas do que fez, faz e ainda fará. Eu disse ao presidente que ele deve estar mais presente no Nordeste. E agora é a hora para isso. Os ministros também. É um momento de virada de chave, de iniciar a colheita. E, em breve, a popularidade do presidente e do governo do PT estarão novamente nos níveis esperados.

A estratégia de comunicar as entregas será suficiente?

Ano que vem teremos uma eleição muito emblemática e, no centro desse debate, vai estar o compromisso com a defesa da democracia. Mais do que nunca ele se coloca muito vivo e muito necessário. Não dá para tapar o sol com a peneira, não. Chegamos muito perto de uma ruptura democrática. O mandatário anterior nunca disfarçou isso. Ele tem vocação para o autoritarismo, não adianta querer passar pano para o 8 de janeiro. A gente foi descobrir coisas muito mais graves ainda com as investigações. O nosso projeto tem como pressuposto a defesa da democracia para que, com ela, a gente possa avançar no desenvolvimento nacional, com crescimento da economia, distribuição de renda e avanço nas políticas sociais.

Mas esse episódio do Pix mostrou que a oposição vai investir em coisas do dia a dia, especialmente o que pega no bolso das pessoas. O discurso de defesa da democracia vai funcionar?

Claro que o mundo está bem complexo, o avanço da extrema-direita é fato, infelizmente. O que a gente viu agora no episódio do Pix foi uma coisa inaceitável, porque o governo nunca teve intenção (de taxar o Pix). O uso que tem sido feito hoje das redes sociais com foco sobretudo em desinformar é um negócio assustador porque é feito numa velocidade tão grande que, quando a verdade aparece, ela se dilui. Agora, não basta só a gente constatar isso. A gente tem que ter horizonte. O governo e os partidos do centro democrático não podem abrir mão do debate e de trazer à sociedade a necessidade de moderação desse conteúdo, de se fazer a regulação. Temos que vencer a resistência no âmbito do Congresso e ter uma correlação de forças que nos permita avançar, porque a eleição não será fácil. A extrema-direita ganhou terreno, inclusive na América Latina. Sabemos perfeitamente disso. Agora, sabemos também que a figura do Lula é muito forte. O campo da direita no Brasil está dividido até em função da inelegibilidade do presidente anterior, que deve se manter. No campo progressista, o presidente Lula é unanimidade. É evidente que o presidente Lula tem consciência que, mais do que nunca, é necessária uma frente ampla.

E se o Lula não for candidato?

 

Primeiro, acho que ele vai ser candidato. Presidente Lula tem um amor tão grande pelo país, ele dedicou sua vida ao Brasil. Graças a deus, ele está bem, está se recuperando bem de saúde, então é evidente que o candidato é ele. A gente tem que começar a construir outras alternativas porque tem 2030. Não antes. Na direita há divisão, na esquerda o nome do Lula unifica. Agora, é preciso ter sentido de frente ampla. Por isso, ele está muito correto ao cobrar na reunião ministerial a contribuição dos partidos do governo. Lula não vai desistir dessa eleição, não.

O PT e a esquerda como um todo tiveram problemas na eleição municipal. A senhora vê risco de que o crescimento da direita comprometa o desempenho de Lula no Nordeste?

Eles têm crescido, têm um fundo partidário bilionário. Tem ainda o fato de que partidos da base do governo se aliam a adversários do PT nos Estados. Eles acabam sendo muito beneficiados também com as emendas parlamentares. Não é mais uma coalizão presidencialista, mas uma coalizão congressual. Então, isso fortalece esses setores (da direita). Mas Lula continua e continuará muito forte aqui no Nordeste. Te dou o exemplo do Rio Grande do Norte. Aqui, a gente ganhava no Estado, mas fazia 28 anos que o PT não ia para o segundo turno em Natal. Diziam que a candidatura de Natália Bonavides era só para marcar presença. Tivemos uma derrota eleitoral, mas uma vitória política. E Natália saiu fortalecida inclusive dentro desse movimento de renovação que o PT está precisando.

A senhora acha viável pensar em ‘chapa pura’, com um vice do PT?

Não, não dá, de forma alguma. Tem que fazer aliança, continuar fazendo e ampliando. O compromisso com a defesa da democracia não é tarefa apenas para um partido. Tenho aqui a missão no Rio Grande do Norte de reunir esse conjunto de partidos para que a gente tenha frente ampla conectada com a frente a nível nacional e não permitir retrocesso.

O Consórcio Nordeste saiu de oposição à gestão Jair Bolsonaro para ser parceiro do governo Lula. Ainda assim, nem tudo andou. O pleito de formar o Fundo da Caatinga, por exemplo, foi feito logo no início do governo Lula e até agora não houve avanço.

A ministra Marina Silva evidentemente tem toda a sensibilidade, mas veio a ideia de se criar um fundo para todos os outros biomas. A questão é que não dá mais para a gente esperar. O processo de desertificação aqui no Nordeste é violento. Precisamos do financiamento para trazer academia, avançar nos estudos com base científica. Então, demos um passo importante ao firmar com o BNDES, que irá estruturar o fundo e coordená-lo. É uma boa notícia. Agora, avançamos com o governo federal em outras frentes. Houve ação muito efetiva do Consórcio Nordeste e tivemos o leilão para a expansão das linhas de transmissão, fundamental diante do potencial do Nordeste. Temos o desafio de consolidar a região como polo de inovação em energias renováveis. Não podemos nos resumir apenas a vender commodities, a vender energia para fora, queremos fábricas aqui. Esse vai ser um debate importante junto ao governo federal. O Nordeste não é problema, mas a solução para que o Brasil tenha papel de protagonista no debate sobre mudanças climáticas e descarbonização.

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Engorda de Ponta Negra vira piada em disputa

No domingo um bando de bolsonaristas irrelevantes que se intitula “Força Democrática” fez uma manifestação celebrando a obra da engorda de Ponta Negra como sendo uma conquista do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Como essa gente não cansa de passar vergonha logo em seguida houve uma chuva que expôs o quanto a obra foi mal executada pela Prefeitura de Natal com o alagamento e as poças, um problema claro de drenagem.

Fora as pedras onde deveria ser areia e os relatos de que o banho de mar se tornou mais perigoso.

Coisas de obras feitas no improviso e sem fiscalização (neste caso por força de uma decisão judicial esquisitíssima).

Pior foi o deputado federal Fernando Mineiro (PT) engolir corda e correr para o ex-Twitter para rebater um grupelho de bolsonaristas irrelevantes.

Mineiro lembrou que a maior parte dos recursos da obra foram liberados pelo presidente Lula e que Bolsonaro só contribuiu com R$ 4,5 milhões em uma obra de R$ 100 milhões.

A piada que se tornou a obra está em disputa.

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Líder do PT critica Allyson por negligenciar recursos do Minha Casa Minha Vida

Agora RN

A vereadora de Mossoró, Plúvia Oliveira (PT) fez duras críticas à gestão do prefeito Allyson Bezerra (União), acusando-o de negligenciar políticas habitacionais e ignorar programas federais como o “Minha Casa Minha Vida”. Ela afirmou que a falta de iniciativas na área da habitação representa uma postura intencional do prefeito para evitar dar crédito ao governo Lula (PT), prejudicando a população mossoroense.

“Allyson perdeu os prazos. Porque é prático, é estratégico da política dele não querer acessar ou se negar a acessar os programas do governo federal, para desqualificar ou tentar dizer que a gestão do presidente Lula não é uma gestão que chega para as pessoas. Mas que bom que as pessoas não são desinformadas, que bom que as pessoas sabem o que é que o governo do PT faz quando chega na presidência, quando chega no governo do estado, quer mudar para melhor a vida das pessoas”, afirmou, em entrevista à 98 FM.

Segundo Plúvia, Mossoró não participou de programas habitacionais nos últimos anos, mesmo com iniciativas federais disponíveis. Ela destacou que outras cidades do Rio Grande do Norte, como Assú e Baraúna, avançaram na construção de moradias populares enquanto Mossoró ficou estagnada. “Assú vai construir mais de 100 moradias. Baraúna, Governador Dix-Sept Rosado… E Mossoró? Não terá moradias populares”, criticou.

A vereadora mencionou problemas nas moradias existentes. “Os últimos que foram construídos, como no Odete Rosado, a gente vê aí o caos que é. Casas rachadas, em terrenos bem longe, porque isso também é intencional, quem está no poder coloca as pessoas mais distantes como processo de higienização da cidade”, afirmou.

Ela reforçou a importância de programas habitacionais federais para reduzir a desigualdade social e melhorar a qualidade de vida da população. “O programa Minha Casa Minha Vida voltou depois do presidente Lula, porque aquele projeto que mudaram de nome para chamar Casa Verde e Amarela não botou tijolo em canto nenhum, não fez nada em nenhum canto, não funcionou. O que funciona é o Minha Casa Minha Vida”, argumentou.

Plúvia apontou que Mossoró enfrenta um aumento no número de pessoas em situação de rua e ressaltou a necessidade de políticas públicas para reverter essa realidade. “Ninguém mora na rua porque quer. Algumas pessoas estão lá por conta das drogas, que é uma questão de saúde pública, e outras simplesmente não têm onde morar. A gestão precisa buscar recursos e investir em moradia digna”.

Também apontou a precariedade de infraestrutura urbana. Ela mencionou comunidades como Terra Prometida e Estrada da Raiz, onde ainda há casas de barro, expondo os moradores a riscos sanitários e sociais. “Nós ainda temos muitas casas em Mossoró construídas de barro, que geram inúmeros problemas de saúde. A prefeitura precisa tomar responsabilidade”, disse.

A gestão Allyson Bezerra não se manifestou até o fechamento desta matéria. A vereadora Plúvia Oliveira prometeu continuar cobrando ações do executivo municipal, especialmente em pautas ligadas à habitação, infraestrutura e assistência social.

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Ponte da BR 304 é recuperada e estradas que absorveram fluxo durante incidente serão recuperadas

O Governo do RN e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) entregaram nesta segunda-feira (30) a nova ponte sobre o rio Ponte de Serra, no município de Lajes, na região Central do estado. A ponte antiga foi destruída pelas chuvas no dia 31 de março deste ano e interrompeu por um período de 50 dias o tráfego na BR-304, que acessa o Rio Grande do Norte de leste a oeste.

Na ocasião, a governadora Fátima Bezerra anunciou que o Governo Federal vai restaurar 130 quilômetros de rodovias estaduais utilizadas para desviar o tráfego da BR 304 no período das obras. “Estamos entregando uma nova ponte, mais moderna e segura. Quero agradecer ao Governo Federal, ao presidente Lula e ao ministro dos Transportes, Renan Filho e ao DNIT. Seguiremos firmes em parcerias com o Governo Federal para trazer mais bem-estar e cidadania ao povo do Rio Grande do Norte”, declarou a governadora Fátima Bezerra no ato de entrega da obra.

A nova ponte tem 125 metros de extensão e custou R$ 14,4 milhões. E o desvio que foi construído será aproveitado na duplicação da BR 304, obra incluída no Novo PAC que será licitada no primeiro semestre de 2025 e as obras iniciadas no segundo semestre. “É uma obra ousada, de custo elevado, mas importante para o desenvolvimento, para escoar a produção e favorecer o turismo”, registrou a governadora, para lembrar também que está em fase de conclusão a primeira etapa do Programa de Restauração de Rodovias Estaduais — são 800 quilômetros de rodovias —, abrangendo todas as regiões do RN.

O prefeito de Angicos, município vizinho a Lajes, Pinheiro Neto, lembrou do empenho do Governo do RN para a execução ágil da nova ponte: “A nova ponte traz de volta a facilidade no acesso à nossa região, municípios vizinhos e ao estado do Ceará. Só temos a agradecer o trabalho e o esforço para a conclusão dos serviços”.

Responsável pela construtora A. Gaspar, que venceu a licitação para construir a nova ponte, Arnaldo Gaspar, afirmou que em 60 anos de existência, a empresa construiu mais de mil pontes em todo o Brasil, de Rondônia ao Rio Grande do Sul. “Todos nós estamos felizes e satisfeitos com o empenho do Governo do Estado para executar a nova ponte e a atuação em Brasília, acelerando procedimentos burocráticos”. Esta avaliação foi corroborada pelo superintendente regional do DNIT, Getúlio Batista: “A obra foi feita em seis meses, prazo recorde”, complementou.

No ato da entrega da nova ponte, a governadora Fátima Bezerra destacou a parceria entre as gestões estadual e federal, que permitirá em breve a execução de novas obras em trechos rodoviários através do DNIT, que vai restaurar trechos de estradas que absorveram o fluxo de veículos no período do incidente com a ponte à altura de Lajes. Um total de 130 km. Os trechos a serem recuperados são a RN 118, BR 304 (Itajá) – BR 406 (Macau), RN 129, BR 304 (Lajes – Pedra Preta), RN 263 e RN 129 (Pedra Preta e Perímetro Urbano de Pedra Preta), RN 269 (Nova Cruz – Passa e Fica) e RN 093 e RN 011 (Lagoa d’Anta – Tangará). Os serviços devem iniciar no final de janeiro de 2025 com montante de R$ 90 milhões em investimentos.

No ato de entrega da nova ponte, a governadora esteve acompanhada dos secretários de Estado, Gustavo Coelho (Infraestrutura), Daniel Cabral (Comunicação), diretora-geral do DER, Natécia Nunes e os deputados estaduais Francisco Assis de Medeiros (Chico do PT) e Isolda Dantas. Também compareceram o vice-prefeito de Lajes, José da Mata, vereadores e representantes dos municípios vizinhos, funcionários do Dnit e da construtora A. Gaspar.

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Tendência petista DS faz articulação com movimentos sociais

Na última semana a Democracia Socialista (DS), corrente interna do Partido dos Trabalhadores, realizou uma importante reunião em Natal reunindo mais de 200 militantes de todas as regiões do Rio Grande do Norte.
O encontro contou com a presença de figuras de destaque no cenário político estadual, como a deputada estadual e dirigente nacional do PT, Isolda Dantas; o secretário de Agricultura Familiar do RN, Alexandre Lima; o subsecretário de Juventude Gabriel Medeiros; além de vereadoras e vereadores da DS eleitos e reeleitos pelo PT em várias cidades do estado, entre eles Brisa Bracchi (Natal), Plúvia Oliveira (Mossoró), Ana Aline (Caicó), Jean Ferreira (Martins), Jailson Ferreira (Apodi) e Isaac do PT (Pendências).
A reunião reforçou o compromisso da DS com a articulação entre o partido e os movimentos sociais, com a presença de representantes da Kizomba, Enegrecer, Marcha Mundial das Mulheres e outros coletivos. No debate, reforçou-se a necessidade de que o governo Lula implemente a agenda eleita em 2022, em alinhamento com o programa e a identidade do partido, evitando concessões que enfraqueçam os objetivos da esquerda em prol de alianças com o centrão.
A plenária também convocou os filiados para se engajarem no Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, com o objetivo de definir os rumos do partido no RN e assegurar a participação ativa nas disputas eleitorais de 2026 para disputar cadeiras na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa do RN. Nomes como o da deputada Isolda Dantas, da vereadora Brisa Brachi e do secretário Alexandre Lima se consolidam como lideranças fortes.
O grupo se posiciona, assim, como uma força importante na disputa pela direção do PT no estado e na construção de um projeto político que represente as demandas da população.
Com um espírito de renovação e união, a DS do PT do Rio Grande do Norte se coloca como protagonista na preparação para as próximas eleições, reafirmando seu compromisso com a defesa das causas populares e com o fortalecimento do PT no cenário político estadual e nacional.

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Direita “moderada” do RN se cala sobre tentativa de golpe

Quem acessa as redes sociais dos deputados federais Robinson Faria (PL), João Maia (PP), Benes Leocádio (UB) e Paulinho Freire (UB), este último prefeito eleito de Natal, nem imagina que há duas semanas o Brasil assistiu atônito a revelação de uma trama golpista que previa o assassinato do presidente Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Tidos como membros da direita moderada, os quatro não fizeram qualquer manifestação pública a respeito de um assunto gravíssimo que envolve a sobrevivência da nossa democracia.

Robinson, coordenador da bancada federal, é pai de Fábio Faria, ex-deputado federal que foi ministro das comunicações no Governo de Jair Bolsonaro (PL).

Talvez isso explique o silêncio.

Paulinho Freire foi eleito prefeito em Natal com amplo apoio do bolsonarismo local. Isso com certeza explica o desapreço com a democracia.

Benes foi da base de Bolsonaro, é da base de Lula e está mais preocupado com outros assuntos como dar voto favorável a PEC dos estupradores na Comissão de Constituição Justiça da Câmara dos Deputados.

João Maia foi aliado do PT nos Governos Lula e Dilma Rousseff, estava na base de Bolsonaro e hoje é novamente parceiro de Lula.

Seja o que acontecer no país, ele, pelo visto estará do lado vencedor.

Curiosamente a única voz da direita na bancada federal, que nem é rotulado de moderado, que se manifestou contra o golpe foi o senador Styvenson Valentim (Pode) que timidamente defendeu punição para os militares que tentaram abolir o Estado Democrático de Direito.

Que direita moderada é essa que temos no RN?

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Rogério Marinho é contra isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e critica maior taxação para quem ganha mais

O senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado e do bolsonarismo no Rio Grande do Norte, segue sem o menor constrangimento em combater qualquer pauta que melhore a vida dos mais pobres e está sem pronto para defender os interesses dos mais ricos.

Em entrevista à CNN, Marinho se posicionou contra a proposta do Governo Lula de aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

Assim como o fim da jornada de trabalho 6×1, Marinho classificou a proposta como “factoide” e “inexequível”. “Você acha que é possível, com o descalabro e descontrole fiscal, falarmos em suprimir receitas e aumentar impostos?”, questionou.

Ele aproveitou a oportunidade para esculhambar o Governo Lula. “Olhe, de boas intenções o inferno está cheio e esse governo, realmente, é muito bem-intencionado, mas é atabalhoado e completamente inepto”, disparou.

O Governo pretende compensar a perda de arrecadação taxando em 10% lucros e dividendos para quem ganha acima de R$ 50 mil por mês. Marinho viu aí uma desculpa para tributar os que “ganham um pouco mais”.

“Nos lugares onde houve taxação daqueles que ganham um pouco mais, houve fuga de capital”, argumentou.

Ao ser questionado sobre o fato de aumento da isenção do IR ter sido também uma promessa de campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado de Marinho, o senador indicou uma possibilidade de estelionato eleitoral.

“Ela não foi materializada, não foi apresentada, a forma como seria apresentada eu, particularmente, desconheço. Evidente que há uma distância entre a intenção e o gesto”, admitiu.