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Voto qualidade do Carf vai pôr em xeque discurso de deputados do RN que se dizem “municipalistas”

Está para ser votado o Projeto de Lei 2384/23 que reestabelece o voto de qualidade nos processos administrativos no voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).

Se aprovada, a nova lei pode garantir R$ 82 bilhões aos Estados e Municípios brasileiros. Deste montante, R$ 2,4 bilhões vêm para o Rio Grande do Norte sendo R$ 1,3 bilhão para o Governo do Estado e mais de R$ 1 bilhão para os municípios.

Só para Natal são estimados R$ 141 milhões e Mossoró e Parnamirim ganhariam R$ 25 milhões cada.

Até aqui os deputados federais que se dizem “municipalistas” estão calados. Não tratam o assunto como prioridade.

Os “deputados municipalistas” são Robinson Faria (PL), João Maia (PL), Benes Leocádio (União) e Paulinho Freire (União).

Quando um político se diz “municipalista” entenda-se como aquele que faz o toma lá dá cá com os prefeitos. Arranjam emendas e em troca recebem apoios. Nada contra, entendo a prática como politicamente legítima.

Mas como vão se portar os nossos “municipalistas”? Vão ficar do lado das prefeituras ou dos grandes empresários sonegadores que se beneficiam do fim do voto de qualidade criado por Jair Bolsonaro (PL) em 2020?

Para quem não entendeu, explico: durante 48 anos nos quando havia empate julgamentos do CARF o voto do representante da Receita Federal desempatava dando ganho para o Estado. O contribuinte poderia recorrer à justiça. Em 20202, Bolsonaro acabou com essa regra, que o PL 2384/23 quer resgatar, estabelecendo que em caso de empate o contribuinte era beneficiado e o Estado não podia apelar ao judiciário.

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Ezequiel cumpre agenda em Brasília e dialoga com a bancada federal sobre a reforma tributária e liberação de emendas

O presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) cumpriu agenda em Brasília onde foi recebido pelos integrantes da bancada federal do Rio Grande do Norte.

Com os senadores Rogério Marinho (PL) e Zenaide Maia (PSD) ele tratou da liberação de emendas para recuperação de estradas, barragem e construção de hospitais. O Rio Grande do Norte tem direito a R$ 284,8 milhões em emendas coletivas. “Para este ano, no orçamento aprovado em dezembro de 2022, os maiores investimentos previstos pela bancada são para as áreas de saúde e infraestrutura. Como deputado municipalista, acompanho as ações já reivindicadas pelos munícipes em cada uma das cidades do Estado. Na lista tem recursos para construção de um novo hospital em Natal, além das obras de duplicação da Reta Tabajara, na BR-304, e conclusão da barragem de Oiticica”, afirmou.

Ezequiel não esteve com o senador Styvenson Valentim (PODEMOS) porque o senador presidiu a audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para apresentação do plano de trabalho da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas Idosas (SNDPI) para o biênio 2023-25.

Um o encontro será remarcado.

Já com os deputados federais a pauta foi a reforma tributária. Ele se encontrou com Fernando Mineiro (PT), Robinson Faria ((PL), Benes Leocádio (União Brasil) e Paulinho Freire (União Brasil).

Ele defende um olhar voltado aos municípios na reforma. “A matéria é importante. Sou municipalista assim como os deputados com que mantive encontro que defendem bandeiras para os municípios tenham maior participação no bolo federativo. Não é justo que os municípios se mantenham recebendo menos da partilha de impostos e tendo as maiores obrigações com o cidadão diariamente com Educação, Saúde e Segurança”, afirmou.

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Ministro anula provas contra Robinson Faria colhidas nas operações Dama de Espadas e Anteros

Tiago Rebolo

Agora RN

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu anular todas as provas coletadas contra o ex-governador e atual deputado federal Robinson Faria (PL) no âmbito das operações Dama de Espadas e Anteros, deflagradas, respectivamente, em 2015 e 2017, e que apuram um esquema de desvio de recursos públicos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. A decisão de Toffoli foi proferida nesta quinta-feira 15, em um habeas corpus.

Com a decisão, estão declaradas como inservíveis provas contra Robinson eventualmente encontradas em quebras de sigilos telefônico, fiscal e bancário, interceptações telefônicas, escutas ambientais, buscas e apreensões. Em 2021, o ministro do STF já havia determinado a suspensão de uma ação penal que corre na Justiça sobre o mesmo assunto.

Na avaliação de Toffoli, as provas devem ser anuladas porque partiram de uma investigação do Ministério Público Estadual (MPRN) desdobrada indevidamente a partir da 1ª instância da Justiça do RN.

O ministro acatou argumento da defesa de Robinson Faria.

Os advogados do deputado alegaram que, como durante a operação Dama de Espadas apareceram indícios do envolvimento de políticos com foro privilegiado, a 8ª Vara Criminal deveria ter remetido o caso imediatamente para análise da instância superior – no caso, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) – em vez de decidir sobre os rumos da investigação.

Na época, em vez de encaminhar o caso para análise do TJRN, a 8ª Vara permitiu que o material descoberto por promotores de 1ª instância fosse enviado para a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) prosseguir com a investigação.

“Apesar de todos os indicativos de suposta participação de detentores de cargo com prerrogativa de função, a supervisão pelo órgão judicial foi ignorada pelo juízo de primeira instância, por pelo menos 3 anos (entre 2012 e 2014)”, escreveu Toffoli.

Dama de Espadas e Anteros: Entenda as operações que envolviam Robinson Faria

Deflagrada em 2015, a operação Dama de Espadas desbaratou um esquema de desvio de recursos na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Entre 2006 e 2011, segundo as investigações do MPRN, mais de R$ 5,5 milhões foram desviados a partir do pagamento de salários a funcionários fantasmas incluídos na folha de pessoal da Casa. Durante as investigações, foi identificado que o esquema teria tido a participação de deputados.

A ex-procuradora da Assembleia Rita das Mercês fechou acordo de delação premiada e afirmou que Robinson Faria era um dos beneficiários do esquema, recebendo cerca de R$ 100 mil por mês. Ainda de acordo com Rita das Mercês e seus filhos, entre eles Gutson Reinaldo, Robinson e seus assessores tentaram comprar o silêncio da família. Outros deputados são citados.

A operação Anteros, de 2017, desencadeada com base na Dama de Espadas, investigou possível ação de Robinson Faria para dificultar as investigações. Como na época Robinson era governador, mandados foram autorizados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em seguida, houve autorização para abrir inquérito para apurar a participação do hoje deputado federal no esquema.

Usurpação de competência

Na época dos desvios na Assembleia, Robinson era deputado estadual – portanto, com foro privilegiado. É a PGJ que tem atribuição de investigar deputados estaduais, mas só o TJRN poderia fazer a distribuição do processo, assinalou Toffoli.

“Nesse diapasão, não resta dúvida de que houve usurpação da competência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte para supervisionar a investigação e decidir sobre o desmembramento dos autos, assim que verificados indícios da participação de Deputados estaduais em suposto esquema criminoso”, escreveu o ministro do STF.

Após idas e vindas, o TJRN até autorizou a continuidade da investigação, mas isso não resolveu o problema da “árvore dos frutos envenenados”, segundo Toffoli. “Ainda que, posteriormente, o órgão tribunal competente tenha concluído pela desnecessidade de prosseguimento de investigação conjunta, essa circunstância não é capaz de revigorar as decisões emanadas de autoridade hierarquicamente incompetente para tanto”, aponta o ministro do STF.

Ele complementa: “Não cabia ao Juízo de primeiro grau, ao deparar-se, nas investigações, com suspeitos detentores de prerrogativa de foro, determinar o desmembramento das investigações ou, pior, cindi-las e encaminhar ao Ministério Público, como ocorreu no caso concreto, excluindo-se o órgão jurisdicional competente da função constitucional de supervisionar a investigação”.

O ministro acrescenta que “de fato, é imprescindível o combate à corrupção, à sonegação fiscal e à ação das redes de crime organizado, mas também a observância à lei e à Constituição pelos agentes de fiscalização e de investigação do Estado no compartilhamento de informações no uso das ferramentas disponibilizadas”.

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Por 6 x 2, maioria da bancada do RN vota a favor do texto-base do arcabouço fiscal

A Câmara dos Deputados aprovou por 372 x 108 o texto-base do novo arcabouçou fiscal. O placar na bancada federal do Rio Grande do Norte foi de 6 x 2.

Somente Sargento Gonçalves (PL) e General Girão (PL), representantes do chamado “bolsonarismo raiz”, votaram contra.

Os petistas Natália Bonavides e Fernando Mineiro tiveram a companhia dos deputados do centrão Robinson Faria (PL), João Maia (PL), Paulinho Freire (União Brasil) e Benes Leocádio (União).

O arcabouço fiscal é o nome pomposo para o novo teto de gastos. É uma versão mais light num comparativo com a atual regra em vigor aprovada no governo de Michel Temer (MDB) e mantida na era Jair Bolsonaro (PL).

O relatório do deputado federal Cláudio Cajado (PP/BA) alterou trechos da proposta enviada pelo presidente Lula (PT). Para atrair os votos da direita ele incluiu sanções escalonadas ao Governo em caso de descumprimento da meta que estabelece a proibição de criar cargos, proibição de realizar concursos e reajustar salários dos servidores.

Por outro lado, o relator blindou o aumento real do salário-mínimo, mas condicionou o reajuste do Bolsa Família ao cumprimento de metas.

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MP entra com ação contra Robinson por dano ao erário de R$ 1 milhão

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) ingressou com uma Ação Civil contra o ex-governador do Estado Robinson Faria (PL) e o ex-secretário de Planejamento do Estado Gustavo Nogueira por atos de improbidade administrativa. Os ex-gestores são acusados de causar um dano ao erário público potiguar de R$ 1.050.805,74, em valores atualizados. O processo foi distribuído para a 2ª vara da Fazenda Pública.

O MPRN está pedindo que a Justiça potiguar condene os réus ao ressarcimento do montante mencionado, que correspondente ao prejuízo de R$ 829 mil causado ao cofre estadual e atualizado pela taxa Selic de 5 de dezembro de 2019 (data efetiva do dano ao erário) até 16 de maio de 2023. Com a atualização, o dano material alcança o montante de R$ 1.050.805,74.

Na ação, o MPRN aponta que Robinson Faria e Gustavo Nogueira deixaram de repassar às instituições financeiras valores descontados relativos a empréstimos consignados na folha de pagamento de servidores públicos e pensionistas do RN.

Na peça, o MPRN frisa que os recursos privados foram então desviados para cobrir despesas ordinárias do Estado que não haviam sido quitadas com os recursos próprios alocados em orçamento, em virtude da ruína decorrente da má administração financeira do então Governo do RN.

Na ação, o MPRN destaca que essa conduta caracterizou ato de improbidade que causou dano ao erário. Isso porque é obrigação do Estado reter a parcela do pagamento mensal do empréstimo diretamente do contracheque do servidor ou pensionista e repassá-la à instituição financeira até o dia 5 de cada mês, após o desconto em folha dos servidores. Ambos exerceram os cargos mencionados de 2015 a 2018

Segundo consta na ação, o governo do RN à época firmou contratos e convênios com instituições financeiras autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil a concessão de empréstimos pessoais a servidores (ativos e inativos, civis e aposentados) e pensionistas do Estado. A formalização desses empréstimos se daria por consignação das contraprestações em folha de pagamento.

Por natureza, os valores consignados não são recursos do Estado e, sim, valores de ordem privada, pois são descontados do salário do trabalhador. A obrigação dos demandados, como gestores estaduais, é de figurar como depositário dos recursos e repassador das verbas que abatem dos vencimentos dos servidores, nos exatos termos dos convênios firmados e da legislação em vigor.

Na ação civil, o MPRN citou que o Banco Olé deixou de receber os repasses a partir da folha de pagamento de março de 2017 com vencimento da obrigação para o Estado em abril do mesmo ano. Essa situação permaneceu inalterada até o fim do mandato de Robinson Faria.

De modo semelhante, os repasses ao Banco do Brasil deixaram de ser efetivados a partir de julho de 2018, tendo os repasses permanecidos erráticos até o final da gestão dos demandados. Os problemas com os repasses ao Banco Bradesco S/A começaram ainda em 2016.

Ainda na petição, o MPRN reforçou que os gestores tinham ciência da inadimplência do Estado para com os bancos, pois foram notificados extrajudicialmente pelos credores.

Fonte: MPRN

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Análise

Deputados do RN topam serem lembrados como apoiadores da disseminação de notícias falsas

No futuro a história apresentará a fatura do que os políticos de hoje fazem. Como hoje em dia é muito mais fácil fiscalizar como as bancadas votam sabemos como os nossos representantes se posicionam nos parlamentos.

Esta semana esteve em jogo um projeto fundamental para a melhora da qualidade de nossa democracia: o Projeto de Lei 2630, o famoso “PL das Fake News”.

O debate que deveria girar em torno de medidas para conter a disseminação de notícias falsas que levaram o Brasil a quase sofrer um golpe de estado em 8 de janeiro e provocou uma onda de ataques em escolas, mas terminou na discussão rasa sobre liberdade de expressão.

Nenhum artigo traz qualquer ameaça a liberdade de expressão. O que existe é a corresponsabilização da big techs, donas das redes sociais, pelo cometimento de crimes de seus usuários.

A preservação da democracia passa por medidas de combate as fake news. Dois oito deputados do Rio Grande do Norte somente Fernando Mineiro e Natália Bonavides, ambos do PT, estão comprometidos com o projeto.

General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL, são beneficiários da desinformação e logicamente são contra a proposta. Já o “centrão” se divide entre os que sucumbiram as pressões das redes sociais como Robinson Faria (PL) e Paulinho Freire (União Brasil) e os que estão em cima do muro como João Maia (PL) e Benes Leocádio (União Brasil).

A história vai lembrar de quem um dia lutou para conter a propagação de mentiras na Internet, quem se beneficiou dos crimes, os que se acovardaram e os que pensaram nos próprios interesses.

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Robinson sucumbe a pressão bolsonarista em favor do direito de espalhar fake news

O deputado federal Robinson Faria (PL) sucumbiu as pressões do bolsonarismo em favor do direito de continuar espalhando fake news nas redes sociais.

Em vídeo gravado dentro do plenário da Câmara dos Deputados, Robinson disse que vai votar contra o Projeto de Lei 2630, conhecido como PL das Fake News. “Minha posição é a favor da liberdade de expressão, do Brasil da cidadania e das prerrogativas dos parlamentares pelo direito de se expressar pelo povo. Minha posição é contra o PL das fake news do Governo”, disse.

Robinson votou favorável ao regime de urgência e foi bastante criticado pelos bolsonaristas. Também houve uma pressão das big techs, que controlam as redes sociais, contra a proposta.

O relator do PL das fake news, Orlando Silva (PC do B/SP), pediu a retirada da proposta da pauta temendo sofrer uma derrota.

Robinson avisou que vota contra. “Quando for colocado para votar eu vou votar contra”, garantiu.

Nota do Blog: do ponto de vista moral é um erro do deputado se posicionar ao lado da desinformação. Pela ótica do pragmatismo Robinson não ganha nem perde um único voto nessa história. O eleitor dele na proporcional não é o bolsonarista.

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Robinson é pressionado por bolsonaristas por votar contra as fake news

Em qualquer país sério a luta contra a desinformação deveria ser um consenso na sociedade, mas no Brasil dos anos 2020 estamos num cenário distópico em que há pessoas que defendem o direito de enganar e serem enganadas.

O deputado federal Robinson Faria (PL), pai do ex-ministro bolsonarista Fábio Faria (PP), agiu dentro do que deveria ser consenso na sociedade votou a favor da urgência na votação do Projeto de Lei 2630/20 que regulamenta o combate as fake news.

O voto dele, que se juntou ao dos petistas Natália Bonavides e Fernando Mineiro, irritou os bolsonaristas que fizeram cobranças ao deputado nas redes sociais.

Robinson tentou se explicar. “Minha posição em votar pela urgência do PL 2630, em absoluto, não significa que eu seja favorável ao projeto.Votei a favor do regime de urgência porque acredito que chegou a hora de debater o assunto, uma vez que a proposta já foi aprovada no Senado há três anos”, escreveu no Twitter. “É o momento de a Câmara enfrentar e discutir também os pontos que destoam da liberdade de expressão. Discordo de várias das proposições deste projeto e farei o que me cabe como parlamentar: contestar e argumentar em cada uma que eu não esteja de acordo. Para finalizar, sou contra qualquer tipo de tentativa de amordaçar opiniões ou censura”, complementou.

O voto de Robinson é mais do que uma posição contra a desinformação. É uma sinalização de que não tem compromisso com o radicalismo bolsonarista e de abertura de porta para entendimento com o Governo Lula.

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Votação da urgência do PL das fake news tem recados da bancada do RN

Ontem a Câmara dos Deputados aprovou por 238 a 192 o requerimento de urgência para votar o Projeto de Lei das fake news que visa conter a desinformação na Internet, sobretudo nas redes sociais.

É uma matéria muito cara ao Governo Lula, por ser a esquerda o maior alvo da disseminação de notícias falsas pelo bolsonarismo. A metade “centrão” da bancada de deputados potiguares aproveitou para mandar recados em forma de voto, cada um no seu contexto.

A votação da matéria serviu para a bancada do Rio Grande do Norte mandar recados. Pai do ex-ministro Fábio Faria (PP), o deputado federal Robinson Faria (PL), votou pela urgência da matéria. Foi um recado, em forma de demonstração de boa vontade, ao Governo Federal que ele topa conversar, apesar do passado recente do filho.

João Maia (PL) se ausentou. A ausência é uma mensagem que também topa conversar. João não tem a imagem vinculada ao bolsonarismo como Robinson, daí a ausência ser suficiente para “comunicar”.

Já os deputados do União Brasil, Paulinho Freire e Benes Leocádio, votaram contra a urgência. É um recado ao Governo de que eles estão insatisfeitos com a rejeição ao nome do ex-prefeito de Assu Ivan Junior para comandar a superintendência regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do Rio São Francisco e Parnaíba (Codevasf).

“Sem cargo, sem voto”.

A outra metade da bancada votou de acordo com as convicções. Os petistas Fernando Mineiro e Natália Bonavides votaram a favor, como era de se esperar. Já os bolsonaristas General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL, são contra a matéria porque são notórios espalhadores de notícias falsas nas redes sociais.

O Projeto de Lei será votado na próxima terça-feira. Até lá novos capítulos serão escritos.

 

 

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A maturidade de Robinson em meio a crise no Rio Grande do Norte

O ex-governador Robinson Faria (PL) é talvez o político do Rio Grande do Norte que mais sentiu os efeitos de um enfrentamento com as facções criminosas. Ele enfrentou ondas terroristas em 2015 e em 2017 precisou enfrentar a trágica rebelião em Alcaçuz que deixou 26 mortos.

Ao se manifestar sobre a crise que a governadora Fátima Bezerra (PT) enfrenta atualmente nada de desforra por parte do agora deputado federal. Pelo contrário a manifestação foi de apoio. “Tenho acompanhado com preocupação as ações criminosas que estão ocorrendo desde o início da semana no RN. O momento é de unir esforços e meu mandato está à disposição para apoiar a população do Rio Grande do Norte”, escreveu nas redes sociais.

Enquanto a extrema-direita surfa no caos, eis alguém da oposição com o peso da experiência de governar o Rio Grande do Norte capaz de tratar o assunto com a devida maturidade.