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Deputado emplaca ex-prefeito como novo diretor do DNOCs no RN

O deputado federal Benes Leocádio (União) indicou o ex-prefeito de Major Sales, região Alto Oeste do Rio Grande do Norte, Thales André Fernandes como novo coordenador regional do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) no Estado.

Thales foi o quarto vice-presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) quando Benes presidiu a entidade no biênio 2017/18.

O DNOCS estava reservado para o deputado federal Paulinho Freire (União), mas ele tem reiterado a posição de “independência” e mantido diálogo com elementos da extrema direita como o senador Rogério Marinho (PL) e da direita como o prefeito do Natal Álvaro Dias (Republicanos) com vistas as eleições do ano que vem.

Paulinho é pré-candidato a prefeito do Natal.

Benes vinha já tinha emplacado o empresário Lindberg Tinoco como superintendente regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

As duas indicações passaram pelo crivo da governadora Fátima Bezerra (PT).

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União encaminha indicação de cargos federais sem influência de Agripino

Boa parte do noticiário do primeiro trimestre girou em torno da possível influência do presidente estadual do União Brasil, o ex-senador José Agripino, em indicações de cargos federais como a superintendência regional da Companhia dos Vales dos Rios São Francisco e Parnaíba (Codevasf).

O escolhido seria o ex-prefeito do Assu Ivan Junior, um nome rejeitado pelos petistas e por um dos principais aliados da governadora Fátima Bezerra (PT), o deputado estadual George Soares (PV).

Agora com as negociações do presidente Lula da Silva (PT) e o centrão avançando surgiu o entendimento no plano estadual de que pelo menos três deputados federais devem ocupar espaços no Governo Federal no Rio Grande do Norte.

As indicações do União Brasil ficariam por conta dos deputados Paulinho Freire e Benes Leocádio. O primeiro emplacaria o coordenador estadual Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e o segundo o comando regional da Codevasf.

As indicações não passam por Agripino e estão sendo acertadas entre os deputados e o ministro das relações institucionais Alexandre Padilha.

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Allyson Bezerra dá xeque-mate ao optar pelo União Brasil

João Paulo Jales dos Santos*

A filiação ao União Brasil (UB) é mais um acerto de Allyson Bezerra (UB). Uma adesão ao Partido Social Democrático (PSD) não teria sido uma má escolha, contudo, a decisão pelo UB é uma assertiva cirúrgica que dá boa margem política para os planos de Bezerra. Para além dos robustos, fundo eleitoral e tempo de propaganda na TV e no rádio, que tem o UB, a ida para a legenda garante ao alcaide dois movimentos imediatos, e um a ser vislumbrado daqui a 3 anos.

No União, Bezerra tem um pé na base do governo Lula (PT), com outro firmado longe do petismo estadual, já que não é sequaz da governadora Fátima Bezerra (PT) e o partido não orbita a esfera governamental. Outro movimento imediato é o elevado status com que chega à agremiação, por administrar a maior Prefeitura sobre o controle da legenda.

No horizonte, tem um partido para pavimentar uma possível candidatura ao governo do estado em 2026, perspectiva ventilada nos intramuros do Palácio da Resistencia, sede da municipalidade.

Allyson no União Brasil, é inclusive uma opção saneadora para a aliada Zenaide Maia (PSD). Caso seja preterida no palanque governista em 2026, uma contingência que ronda à reeleição da senadora, numa eventual candidatura governamental de Allyson, Zenaide garante seu palanque senatorial.

E mesmo não estando no PSD, o prefeito é um forte apoio na organização do partido em Mossoró, elemento agregador importante para a senadora, que vem se destacando como uma aliada ilustre do governo federal.

Deverá haver leitor que desaprova a gestão de Allyson Bezerra, no entanto, é inegável que o burgomestre vem acumulando acertos políticos nesses sete meses que iniciam a metade final de seu mandato. No tabuleiro eleitoral, Bezerra vem dando xeques-mate que ao avançar sobre o controle dos meandros do pleito de 2024, vai deixando o oposicionismo encurralado.

A oposição ensaiou uma oxigenação nos últimos meses, no entanto, continua desorganizada, sendo conduzida a reboque dos riscados do Palácio da Resistência. Os embates entre prefeitura e sindicalismo, que pareciam dar ânimo aos anseios oposicionista, não arranharam a imagem do prefeito, que segundo pesquisa do Instituto Agorasei, divulgada na última terça-feira, mantém popularidade na casa dos 80%, com 81,1% de aprovação.

Mesmo com o rescaldo eleitoral de 2022, em que Bezerra parecia enfrentar seu momento mais delicado à frente do executivo, manteve o domínio dos holofotes, conseguindo inverter os ataques emergentes à sua figura de gestor.

A aprovação, em junho passado, do Projeto de Lei Complementar 17/2023, pela Câmara Municipal de Mossoró, que alterou o Regime dos Servidores e de Fundações Públicas, mostrou mais uma vez o completo domínio narrativo que o alcaide exerce, com sua palavra sendo mais repercutida do que a fala da oposição.

Allyson domina a política em 2 frentes cruciais, na visão política, com o traçado da estratégia, das alianças e a operacionalidade de campo, e no que se convencionou a chamar de narrativa, a comunicação do marketing político. A narrativa requer sofisticação pois uma de funções é adentrar no imaginário popular.

E é no imaginário que o prefeito vem conseguindo construir a imagem dum sujeito nascido para ser gestor, o responsável por livrar Mossoró de uma oligarquia arruinada, que conduz Mossoró para uma renovação. Dada as devidas proporções, Allyson vem construindo uma imagem similar à que Rosalba Ciarlini (PP) fez de si durante 2 décadas, da única capaz de administração à cidade com eficiência.

Nem a ideia inicial do petismo, pós resultado presidencial de 2022, de polarizar a disputa municipal entre lulismo e bolsonarismo, tem ancoragem na realidade. Lula teve quase dois terços dos votos em Mossoró, Allyson tem uma aprovação de 8 em cada 10 mossoroenses, há um nítido cruzamento de preferência entre aqueles que votaram em Lula e apoiam o burgomestre.

O que falta ao comandante em chefe do executivo mossoroense são obras de destaque em seu governo, para ter uma vitrine administrativa para chamar de sua. É através do programa “Mossoró Realiza” que se esse vácuo será ocupado. O programa de metas e investimentos tem obras de elevada importância para a cidade, que começarão a ser tocadas com a liberação do empréstimo de 200 milhões de reais junto a Caixa Econômica Federal.

Uma significativa vitrine administrativa é ingrediente imprescindível para fermentar uma candidatura ao governo em 2026. Com uma estampa já benquista na região metropolitana, e uma conjuntura estadual que lhe seja favorável, Allyson terá condições para pleitear a cadeira do Palácio de Lagoa Nova, sede do Governo do Estado.

O tamanho de sua, até aqui, segura reeleição no próximo ano, será um dos predizeres do tamanho da passada que o alcaide terá para trilhar um escritório executivo maior que a Prefeitura de Mossoró.

*É cientista social e graduando em História pela UERN. 

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o bruno.269@gmail.com.

 

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Foro de Moscow 5 jul 2023 – Para onde Allyson vai?

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Allyson promete definir novo partido até o fim da próxima semana

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, afirmou nesta quarta-feira (28), em entrevista à 98 FM, que vai definir seu futuro partido até o fim da próxima semana. Hoje filiado ao Solidariedade, mas de saída da legenda, o prefeito se disse dividido entre PSD e União Brasil.

“Até a próxima semana estará definido. Já indiquei prazo. Antes eu dizia que era depois do Mossoró Cidade Junina. Mas até a próxima semana a gente vai ter o desfecho”, declarou Allyson, ao programa Repórter 98. “É um dos dois partidos”, afirmou, citando PSD e União Brasil.

Quanto às negociações, o prefeito afirmou que está conversando com a senadora Zenaide Maia sobre ir para o PSD e com o ex-senador José Agripino Maia sobre um possível embarque no União Brasil. Ele afirma que, na próxima semana, vai viajar a Brasília onde vai discutir o assunto.

“Chego em Brasília segunda-feira à noite. Vou cumprir agenda em Brasília. Irei a todos os 11 parlamentares do Rio Grande do Norte. Até o fim da próxima semana (decido o partido)”, enfatizou Allyson.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 13 jun 2023 – Lula sob pressão do Centrão

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Styvenson cede a “velha política”

Esta semana o presidente estadual do União Brasil José Agripino foi a Brasília dialogar com o senador Styvenson Valentim (PODEMOS).

O senador foi convidado pelo ex-presidente do Congresso Nacional Davi Alcolumbre (União/AP) para migrar para o União Brasil e Agripino foi abrir as portas do partido no Estado.

As rusgas do passado foram deixadas de lado.

O diálogo com Agripino e o pé colocado na canoa do União Brasil fazem parte de um processo de transformação do senador que vai cedendo à institucionalidade, que ele chamava de “velha política”.

O senador, após um acachapante terceiro lugar na eleição para o Governo do RN, entendeu que precisa ser mais pragmático e menos individualista.

Então não se surpreenda com o novo Styvenson que vem por aí.

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Plano B de Agripino para Codevasf é bolsonarista ligado a Rogério Marinho. Ex-senador também tem nome para o DNOCS

O presidente estadual do União Brasil, o ex-senador José Agripino, já tem um plano B para a indicação do partido para a Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF): é Leonardo Silva, filho do presidente da Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), José Vanildo.

Léo, como é conhecido, é funcionário do gabinete do senador Rogério Marinho (PL), onde ocupa o cargo de assistente parlamentar com cargo de R$ 15 mil.

José Vanildo já foi secretário municipal de habitação em Natal por indicação de Rogério Marinho, o que reforça a ligação de ambos com o senador.

A indicação do ex-prefeito Ivan Junior está praticamente descartada por ter insultado o presidente Lula nas eleições do ano passado.

A ocupação de espaços federais pelo União Brasil no Rio Grande do Norte faz parte do arranjo político para que os deputados do partido, Paulinho Freire e Benes Leocádio, integrem a base de Lula.

DNOCS

O ex-senador também prepara indicação para a coordenadoria do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS). Trata-se de Francisco Igor Aires Nunes, um nome ligado ao ex-prefeito de Pau dos Ferros Leonardo Rego (União Brasil), um nome também rejeitado pelo PT do Rio Grande do Norte para cargo federais.

Com informações do Jornal Agora RN.

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Indicações bolsonaristas para cargos federais no RN perdem força nesta semana

As indicações de Getúlio Batista, presidente estadual do PTB, para o DNIT e do ex-prefeito e ex-candidato a vice-governador Ivan Junior (União Brasil) para a Codevasf perderam força essa semana.

Batista foi queimado por ter aderido ao combo bolsonarista ao longo dos últimos quatro anos. Ivan teve resgatadas declarações em que distorce as pedaladas fiscais que serviram de base para o impeachment de Dilma Rousseff e atacou a honra do presidente Lula.

O vice-governador Walter Alves (MDB) foi mais uma vez a Brasília e voltou sem a nomeação de Getúlio que tem sido rejeitada pelo ministro dos transportes Renan Filho. Tanto o emedebista quanto o União Brasil vão ter que arrumar nomes que se adequem politicamente e preencham os requisitos técnicos para a função.

Outro fator que esfria as nomeações é o retorno da governadora Fátima Bezerra (PT) de viagem à China.

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Mineiro sobre indicações bolsonaristas para cargos no RN: “tem sido divulgados nomes que até bem pouco tempo faziam oposição desqualificada e odienta”

O deputado federal Fernando Mineiro (PT) em conversa com o Blog do Barreto afirmou que os partidos aliados estão escolhendo nomes que fizeram oposição desqualificada odienta contra o presidente Lula (PT) para ocupar cargos federais no Rio Grande do Norte numa referência aos nomes de Ivan Junior indicado pelo União Brasil para Codevasf e Getúlio Batista sugerido pelo vice-governador Walter Alves (MDB) para o DNIT.

“Em nosso estado tem sido divulgados nomes que até bem pouco tempo faziam oposição desqualificada e odienta ao presidente Lula e ao PT, com ataques caluniosos”, frisou. “Não sei se essas pessoas mudaram de opinião ou se fizeram alguma autocrítica em relação ao que disseram e fizeram. Também não vi nenhuma declaração deles em concordância e apoio ao nosso programa de governo”, acrescentou.

Para Mineiro novos aliados são necessários para a composição do Governo. “A indicação de aliados – antigos ou novos – para a composição de governo é algo natural. Governos precisam de apoios para governar e, em nosso caso específico, é preciso construir uma maioria no Congresso para aprovar os projetos necessários para implementar o programa de governo aprovado nas eleições”, avaliou. “E essa maioria só será construída se buscarmos novos apoios. A montagem do governo tem esse objetivo”, complementou.

Por outro lado, é preciso, na opinião do petista, apresentar nomes que tenha alguma convergência com o programa do Governo Lula. “É importante buscar indicações para os cargos de pessoas que concordem com o programa de governo para participar e contribuir com a administração”, analisou.

Mineiro lembrou que têm todo o direito de fazer qualquer indicação. “Cabe aos responsáveis pela composição do governo avaliar e todo o contexto e decidirem. Eu não responsável por essa tarefa e, portanto, a decisão não é minha. Se fosse, solicitaria que os aliados fizessem outras indicações”, pontuou.

Ivan Junior, nas eleições do ano passado, chegou a dizer que Lula presidente tira deles as condições de dar lições de moral aos filhos e mentiu sobre os processos do então candidato e sobre as pedaladas fiscais, pretexto usado para o impeachment de Dilma Rousseff em 2016. Já Getúlio Batista durante anos tacou Lula, Dilma, Fátima Bezerra, Gleisi Hofmann e o PT nas redes sociais compartilhando fake news e todo tipo de baixaria do submundo bolsonarista.